segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ovos, Pedras, Plágios, Psicopatas e... Carros?

O Jovem Nerd, ao iniciar o NerdTour, disse que pretendia transformar as suas férias em conteúdo. Inspirado por essa ideia, eu resolvi fazer o mesmo. Porém, ao contrário de viagens pela flórida, minhas férias têm sido, basicamente, jogar videogame, assistir Megas XLR e Family Guy (entre outras séries) e jogar ping-pong e guitar hero com os outros chefes de estado da RNO.

Então, aí vão comentários sobre os últimos 6 jogos que joguei desde o dia 8: (porra, completei 6 jogos nos últimos 10 dias. preciso de uma namorada =/)

Limbo

Sem dúvidas, o melhor jogo de puzzles que já joguei. O jogo é, para mim, assim como foi Braid, um quebra-cabeça poético que fala muito mais à alma de uma pessoa do que muitas das obras de arte clássicas que eu já tive o prazer de ler/ver/ouvir. A cada resolução genial de cada um dos muitos puzzles do jogo, o jogador vai tendo uma incrível sensação inexplicável de triunfo e felicidade por simplesmente ter a sorte de estar vivo na mesma época do lançamento do jogo. Isso tudo sem contar o final da campanha que, embora um pouco confuso (já que o jogo não te introduz nenhuma história em seu começo, mas sim uma conclusão em uma curta cena sem diálogos no fim da aventura que explica toda a jornada épica de nosso protagonista), torna-se nada menos que soberbo assim que você entende por completo a ideia de tudo o que ocorreu ao longo dessa experiência à qual chamam de Limbo. [Insira aqui trilha sonora compatível com a minha empolgação ao escrever isso, mesmo uma semana depois de jogar essa obra prima]

Limbo foi o ganhador do VGA 2010 de Melhor Jogo Independente e, infelizmente, só está disponível para Xbox 360, pela Live. Mas recomendo que todos façam o possível para jogá-lo, antes que ele seja declarado como obrigatório em todos os colégios federais de nossa nação.


Cuboid

Após virar o primeiro Uncharted, ainda não estava com vontade de começar o segundo, então resolvi experimentar alguns dos jogos casuais que haviam no HD do ps3 alheio que estava em minha posse. Depois de me surpreender, e muito, com uma demo do jogo Flower, resolvi testar o Cuboid que, basicamente, é um jogo de puzzles que envolve um monolito cubóide (rááá) e um buraco. O objetivo genial e imprevisível é encaixar a PEDRA no buraco. Apesar da simples e pobre premissa, é um jogo muito viciante e me consumiu muitos podcasts (e alguns walkthroughs, infelizmente) para virá-lo. Cuboid não ganhou nada fora a minha atenção e aprovação, infelizmente, e é um exclusivo do PS3, disponível pela PlayStation Network.

Uncharted: Drake's Fortune e Uncharted 2: Among Thieves

Malcolm Reynolds + Indiana Jones. Preciso dizer mais? A série Uncharted já está "por aí" desde 2007. Entretanto, só tive a oportunidade de jogá-la agora. As semelhanças com Firefly e Indiana Jones são indiscutíveis, mas a saga de Nathan Drake leva isso "na esportiva", mais como uma homenagem do que como um plágio, como muitos pensam. Achei o segundo jogo muito melhor que o primeiro, já que ele leva ao extremo a proposta do original de "tirar a ação das cutscenes". Veja bem, isso não que eles tiraram a ação do jogo, mas sim que eles moveram ela das cutscenes diretamente pra gameplay. Ou seja, enquanto uma construção está caindo, por exemplo, você ainda está jogando (estando dentro ou fora dela), seja correndo para escapar das vigas despencantes, atirando nos inimigos ou portas para uma melhor escapatória, quem está no controle é você, o jogador, e não o programador gordo cheirando a cheetos que editou as cenas do jogo. Uncharted 2 ganhou o VGA 2009 de Jogo do Ano, e já tem sua sequência com estreia prevista para novembro de 2011, sob o nome de Uncharted 3: Drake's Deception. Os três jogos são exclusivos para PS3.

Batman: Arkham Asylum

Outro jogo que eu tardei a jogar. Arkham Asylum é o primeiro jogo do batman que fez sucesso (até onde tenho conhecimento). Isso se deve ao fato de que esse título se focou no lado detetive do homem-morcego e na verdadeira insanidade psicótica que são os seus vilões. O Asilo Akham (o manicômio, não o jogo), onde esta história se passa, é a "prisão/hospital-psiquiátrico" da cidade de gotham para os criminalmente insanos. É para lá que o bátema leva os seus inimigos, pois, em sua maioria, eles têm distúrbios psicológicos (já que esse sempre foi o foco das histórias do batman: a sua luta, interna e externa, contra a insanidade). Asilo Arkham (o jogo, não o manicômio), conta com uma dublagem espetacular do coringa pelo ator Mark Hamill (Luke Skywalker) diversos easter eggs de charadas do Charada, fases divertidas (porém um pouco forçadas) de stealth e investigação, clima de insanidade perfeito e um conjunto dublagem/animação horrível exclusivo do batman (o que é estranho, já que todos os outros personagens foram bem representados na história).
Batman: Arkham Asylum, que foi lançado para Xbox 360, PS3 e PC, teve sua sequência, Batman: Arkham City, anunciada para o final de 2011.

Burnout Paradise

Não gosto muito de títulos de corrida (odeio simuladores) e esse jogo não tem nada de especial, mas prometi que falaria sobre todos os meus últimos jogos virados, então lá vai: Burnout é uma série de corrida que trata de demolição de carros. Há vários modos diferentes de competição, mas o atrativo em todos eles é a possibilidade de destruir os carros adversários (e o seu próprio). O antecessor de Paradise, Burnout Revenge, fazia isso muito bem, com um tipo de missão cujo único objetivo era fazer o carro saltar no meio de uma rodovia movimentada, causando o maior estrago possível, e assistir. Infelizmente, esse modo de jogo foi ignorado por Paradise. Outra grande diferença entre os dois jogos é a trilha sonora. Mesmo tempos depois ainda lembro que as músicas de Revenge empolgavam na hora da destruição, enquanto as patéticas "Paradise City" (Guns N' Roses) e "Girlfriend" (AVRIL LAVIGNE!!!!!! NUM JOGO DE CORRIDA!!!) me fizeram logo botar a TV no mudo e escutar podcasts enquanto jogava. No mais, fazia tempo que não jogava nada de corrida, e esse jogo me fez ficar empolgado de novo com o gênero. Burnout Paradise não ganhou nenhum prêmio, e nem mereceu, mesmo sendo divertido, e está disponível nas plataformas PC, PS3 e Xbox 360.

4 comentários:

  1. Esqueci de dizer no post, o limbo tem easter eggs, literalmente ovos, que ficam escondidos pelo jogo. para pegá-los, o jogador precisa enfrentar cada uma das fobias do personagem, entre elas o medo de altura, do escuro, de aranhas e até o medo de voltar atrás.
    e é por isso que tem "ovos" no título do post xD

    e desculpem pela empolgação no review de limbo, devo ter exagerado.

    Antes que me encham o saco: sim, acho paradise city uma merda, repetitiva pra caralho, mesmo gostando de guns.

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  2. Arkham Asylum foi um dos primeiro jogos que joguei quando adiquiri meu atari, muito bom! Terminei a história em um fim de semana, mas nem me prestei a procurar todos os colecionáveis.

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  3. Take me down to the paradise city, where the grass is green and the girls are pretty.

    Paradise City > Sweet Child O'Mine + Welcome To The Jungle

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